Ossos frágeis? Conheça as possíveis causas genéticas da osteoporose!

Os ossos frágeis, ou osteoporose, podem ser causados por uma variedade de fatores. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

  1. Envelhecimento: À medida que envelhecemos, nossos ossos tendem a se tornar menos densos e mais frágeis.
  2. Deficiência de Estrogênio: Especialmente em mulheres, a diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar à perda óssea.
  3. Deficiência de Cálcio e Vitamina D: O cálcio e a vitamina D são essenciais para a saúde óssea. A falta desses nutrientes na dieta pode levar à fragilidade óssea.
  4. Genética: A predisposição genética desempenha um papel importante na determinação da densidade óssea e no risco de osteoporose.
  5. Estilo de Vida: Fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, falta de exercício físico e uma dieta pobre podem contribuir para ossos frágeis.
  6. Doenças e Condições Médicas: Certas condições médicas, como doenças da tireoide, artrite reumatoide e distúrbios hormonais, podem aumentar o risco de osteoporose.
  7. Uso Prolongado de Medicamentos: Alguns medicamentos, como corticosteroides e alguns medicamentos usados para tratar convulsões e câncer, podem enfraquecer os ossos se usados por longos períodos.
  8. Baixo Peso Corporal: Pessoas com baixo peso corporal ou com distúrbios alimentares têm maior risco de osteoporose.

O papel da genética individual

Estudos com gêmeos mostraram que a herdabilidade da densidade mineral óssea (DMO) está entre 50 e 80%.

A genética desempenha um papel significativo no risco de osteoporose. Vários genes foram identificados como tendo associação com a densidade mineral óssea e o risco de desenvolver osteoporose. Aqui estão alguns dos genes mais estudados e suas funções relacionadas à saúde óssea:

  1. Gene COL1A1 e COL1A2: Estes genes codificam as proteínas do colágeno tipo I, que é o principal componente da matriz óssea. Variantes nesses genes foram associadas à densidade mineral óssea e ao risco de fraturas.
  2. Gene VDR (Receptor de Vitamina D): Este gene codifica o receptor de vitamina D, que é importante para a regulação do metabolismo do cálcio e da mineralização óssea. Variantes neste gene foram associadas à densidade mineral óssea e ao risco de osteoporose.
  3. Gene TNFSF11: TNFSF11 é o gene que codifica a proteína RANKL. Além da reabsorção óssea, o RANKL desempenha um papel no sistema imunológico em outros tecidos, como timo, fígado, cólon e muito mais. A interrupção desse gene em modelos de camundongos leva à osteoporose grave, bem como a problemas no sistema imunológico.
  4. Gene ESR1 (Receptor de Estrogênio): Este gene codifica o receptor alfa de estrogênio, que desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo ósseo. Variantes neste gene foram associadas à densidade mineral óssea e ao risco de osteoporose, especialmente em mulheres na pós menopausa.
  5. Gene LRP5 (Receptor de Proteína Relacionada à Lipoproteína 5): Mutação neste gene pode causar osteoporose idiopática juvenil, uma forma rara de osteoporose que se manifesta em crianças e adolescentes.
  6. Gene SOST (Sclerostin): Este gene codifica a sclerostin, uma proteína que inibe a formação óssea. Variantes neste gene estão associadas à densidade mineral óssea e ao risco de fraturas.
  7. Gene OPG (Osteoprotegerina): Esse gene está envolvido na regulação da remodelação óssea. Variantes no gene podem influenciar a densidade mineral óssea e o risco de osteoporose.

Proteína RANKL no foco da atenção

A proteína RANKL desempenha um papel crucial na regulação da remodelação óssea, que é o processo contínuo de formação e reabsorção óssea.

RANKL é uma sigla para “Receptor Activator of Nuclear Factor Kappa-B Ligand”, que é uma proteína envolvida na ativação dos osteoclastos, as células responsáveis pela reabsorção óssea. Quando há um desequilíbrio entre a atividade dos osteoclastos e dos osteoblastos (as células que formam o osso), resultando em uma maior reabsorção óssea do que formação óssea, a densidade mineral óssea diminui e a osteoporose pode se desenvolver.

O RANKL estimula a formação e atividade dos osteoclastos ao se ligar ao seu receptor, o RANK, nas células precursoras dos osteoclastos. Isso leva à ativação dos osteoclastos e ao aumento da reabsorção óssea.

Portanto, em condições em que há um aumento na expressão ou atividade do RANKL, como na menopausa ou em doenças inflamatórias crônicas, pode ocorrer um aumento na reabsorção óssea e, consequentemente, uma diminuição na densidade mineral óssea, contribuindo para o desenvolvimento da osteoporose.

Como lidar com a presença de alelos de risco em variantes genéticas relacionadas com a osteoporose?

Uma das opções farmacêuticas mais recentes para a osteoporose é um medicamento conhecido como inibidor de RANKL, pois o RANKL é o caminho para a reabsorção óssea, portanto, acredita-se que o bloqueio da reabsorção construa ossos mais fortes.

(!) PROLIA é um medicamento e somente pode ser prescrito por um médico após avaliação do quadro individual. Não utilize medicamentos sem o consentimento médico. A automedicação oferece riscos graves à saúde.

Inibidores naturais de RANKL

Um inibidor natural de RANKL é um extrato de ostra fermentado. Ajuda a eliminar o excesso de espécies reativas de oxigênio que induzem RANKL. Você pode estar se perguntando: o que é extrato de ostra fermentado e onde posso obtê-lo? Pelo estudo que demonstrou atividade positiva, parece que é exatamente o que parece – ostras que foram fermentadas com Lactobacillus brevis.

O extrato de Ginkgo biloba inibe RANKL. Um estudo mostrou que o Ginkgo biloba melhorou a diferenciação osteogênica de células-tronco (formação óssea). O Ginkgo biloba é um suplemento seguro, utilizado há séculos na medicina chinesa.

A hesperetina, que é um flavonoide encontrado em frutas cítricas, também demonstrou em estudos com animais promover a “inibição da diferenciação e maturação de osteoclastos induzida por RANKL.

Descobriu-se que o madecassoside, que foi isolado de uma erva chamada pennywort asiática, tem um efeito inibitório nos osteoclastos induzidos por RANKL. Atualmente, o composto parece ser vendido principalmente como um creme para manchas escuras e ressecamento da pele.

O sulforafano, que está presente em altas concentrações nos brotos de brócolis, demonstrou capacidade de aumentar a massa óssea em camundongos. Em um estudo, foi possível verificar a diminuição da quantidade de proteína RANKL. O sulforafano é rico em organossulfurado e você pode consumi-lo através dos próprios brotos cultivados ou através de suplementos em cápsulas ou comprimidos.

A redução desses fatores de risco ocorre através de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta rica em cálcio e vitamina D, exercícios regulares, evitando tabagismo e consumo excessivo de álcool. Além disso, é imprescindível a realização de exames regulares e de controle!

Exames regulares desempenham um papel crucial no controle do risco de osteoporose, permitindo a detecção precoce da perda óssea e o início do tratamento adequado. Alguns dos exames mais importantes incluem:

  1. Densitometria Óssea: Este é o exame mais comum para diagnosticar a osteoporose. Ele mede a densidade mineral óssea e compara os resultados com os valores de referência para determinar o risco de fraturas.
  2. Exames de Sangue: Os exames de sangue podem ser usados para medir os níveis de cálcio, vitamina D e hormônios relacionados à saúde óssea, como o hormônio paratireoidiano (PTH).
  3. Avaliação Clínica: Uma avaliação médica completa, incluindo história médica, exame físico e discussão dos fatores de risco, é essencial para avaliar o risco individual de osteoporose.
  4. Avaliação do Risco de Fraturas: Além da densidade mineral óssea, é importante avaliar outros fatores de risco de fraturas, como histórico de fraturas prévias, idade, sexo, histórico familiar e estilo de vida.
  5. Monitoramento Regular: Para pacientes com osteoporose diagnosticada ou em risco aumentado, é importante realizar exames de acompanhamento regularmente para monitorar a progressão da doença e a eficácia do tratamento.

Não adie o seu check-up! Realizar exames regulares é fundamental para identificar precocemente a osteoporose, antes que ocorram fraturas, e para iniciar o tratamento adequado para prevenir complicações futuras. É importante discutir com o médico a frequência e os tipos de exames mais adequados para cada caso individual.

Referências:

  • NIH Osteoporosis and Related Bone Diseases National Resource Center. (2022). Osteoporosis Overview. Disponível em: https://www.bones.nih.gov/health-info/bone/osteoporosis/overview
  • National Osteoporosis Foundation. (2022). Osteoporosis Tests. Disponível em: https://www.nof.org/patients/diagnosis-information/osteoporosis-testing/
  • Wright, N. C., Looker, A. C., Saag, K. G., Curtis, J. R., Delzell, E. S., Randall, S., … & Lewis, C. E. (2014). The recent prevalence of osteoporosis and low bone mass in the United States based on bone mineral density at the femoral neck or lumbar spine. Journal of bone and mineral research, 29(11), 2520-2526.
  • Kanis, J. A., Cooper, C., Rizzoli, R., Abrahamsen, B., Al-Daghri, N. M., Brandi, M. L., … & McCloskey, E. V. (2019). Identification and management of patients at increased risk of osteoporotic fracture: outcomes of an ESCEO expert consensus meeting. Osteoporosis international, 30(1), 3-24.

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